Sedução nasce de um olhar
Adoece em uma meia-volta
Morre em um balançar de cabeça
Ressurge no toque
Cresce no veludo da voz
Amadurece no deslizar da palma da mão
E vai para o hospital com um simples não
Sedução nasce num balançar de cabeça
Adoece na ausência do toque
Morre sem o veludo da voz
Ressurge numa meia-volta
Cresce em um olhar
Envelhece, mas só fica melhor, se torna sensação experiente
Invisível ante alguns olhos, mas para quem sente é evidente
Sedução nasce no veludo da voz
Adoece volta e meia
Morre sem um olhar
Ressurge em um virar de cabeça
Cresce em um simples toque
É divertida, contagiosa, pega de vista em vista, tipo conjuntivite
E tem louco que acha que é sério, reza para que tal sensação lhe evite
Seduzir não é ter
Nem precisa ser
É tentar, da palavra tentação
Ou tentar, por experimentação
Se você ainda não sente
Por favor, um dia tente
Será um grato presente
A ti ou quem sabe para o outro ente
Mas para aqueles que evitam um sim ou não
No ato da sedução
Só me resta uma dedução
...tem louco pra tudo...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Acordar no Inveno
Sono que cobiça minhas pálpebras fechadas em concha, corre por minha pele em arrepios de frio e aquece a minha boca em bocejos gostosos de desmedida preguiça.
Se espicha, se espicha, como gato dengo sem rato, ronrona em braços, deixando o peso de teu jeito a soltar suspiros de meu peito.
Se espicha, se espicha, como gato dengo sem rato, ronrona em braços, deixando o peso de teu jeito a soltar suspiros de meu peito.
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